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A Fundação Eugénio de Almeida é uma instituição de direito privado e utilidade pública, sediada em Évora. Os seus Estatutos foram redigidos pelo próprio Fundador, o Engº Vasco Maria Eugénio de Almeida, aquando a sua criação, em 1963.
A missão institucional da Fundação concretiza-se nos domínios cultural e educativo, social e assistencial, e espiritual visando o desenvolvimento e elevação da região de Évora.
De entre o seu património, doado pelo Instituidor para ser o alicerce económico do desenvolvimento da missão, destacam-se um conjunto de propriedades rústicas no concelho de Évora nas quais a Fundação desenvolve um projecto agro-pecuário e industrial.
Prosseguindo a exploração da vinha, que desde tempos imemoriais se faz na região, a Fundação Eugénio de Almeida é também herdeira de uma longa história no sector vitivinícola, pois desde o final do Séc. XIX que a cultura da vinha faz parte da tradição produtiva da Casa Agrícola Eugénio de Almeida.
Sediado na Quinta de Valbom, a 2 km do centro histórico de Évora, cidade Património Mundial, e a 200 metros do Convento da Cartuxa que inspirou o seu nome, o Enoturismo Cartuxa encontra-se instalado no antigo refeitório da casa de repouso dos Jesuítas, que leccionaram na Universidade de Évora nos séculos XVI e XVII. Com a sua expulsão, em 1759, por ordem do Marquês de Pombal, a propriedade passou a pertencer ao Estado, começando alguns anos mais tarde, em 1776, a funcionar como um importante lagar de vinho que absorvia a produção vitivinícola da região. Adquirida no século XIX pela família Eugénio de Almeida, a Adega Cartuxa passou por várias reformas e ampliações ao longo do tempo, conservando a riqueza da sua memória arquitectónica e histórica. A Adega Cartuxa – Quinta de Valbom é hoje um dos centros de estágio dos vinhos produzidos pela Fundação Eugénio de Almeida. O êxito deste projecto vitivinícola tem permitido à Fundação gerar os recursos necessários ao cumprimento da sua Missão, centrada no desenvolvimento social, cultural e educativo da região.
A área de vinha da Fundação Eugénio de Almeida estende-se por mais de 300ha nas herdades de Pinheiros, Casito, Álamo da Horta e Quinta de Valbom. A preferência pelas castas Alentejanas consagradas, e recomendadas para a Denominação de Origem Controlada Alentejo, tem sido fundamental na criação dos vinhos da FEA. Assim, nos vinhos brancos utilizam-se de forma predominante as castas alentejanas Roupeiro, Antão Vaz e Arinto. Os vinhos tintos são obtidos a partir das castas Aragonez, Trincadeira e Tinta Caiada.
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